A politica do óbvio

Os nossos políticos estão cada vez mais inteligentes. Já se começam a aproximar do nível intelectual do povo, e assim vão dizendo aquilo que há muito se sabe... o óbvio.
Aquilo que quem não anda completamente dístraido já sabe, os nossos políticos vêm confirmar. Terá o povo que começar a patentear as suas opiniões para que os nossos políticos sejam obrigados  a puxarem mais um pouco pela sua massa cinzenta ?
É melhor não avançarmos com esta ideia de patentes. Esperemos então pacientemente, por esse grande acontecimento que será, e após mais alguma evolução da mente politica, o admitir que o governo está pejado, repleto, infestado, abundantemente povoado, extremamente frequentado... por corja do pior género, corruptos, interesseiros e perguiçosos. Depois então avançasse com esta ideia das patentes, para garantirmos que não passamos novamente por esta politica... do óbvio.

Sugestões de artigos

"Portugueses do Luxemburgo produzem mais 177 por cento que trabalhadores em Portugal"
http://www.bomdia.lu/index.php?option=com_kunena&func=view&id=6309&catid=81&Itemid=137

"Os novos Tempos Modernos"
http://www.presseurop.eu/pt/content/article/219271-os-novos-tempos-modernos

Zé i Manel em "Os SCUTers do Inferno"

Zé : boas Manel, bora ao Algrave curtir umas cámones ?
Manel : epa bora lá! Vamos pela Via do Infante que é à borliu.
Zé : oh Manel... borliu pensas tu !
Manel : Zé tás parvo ? Aquilo é uma SCUT pá. Quer dizer "Sem Custos pro UTilizador" !
Zé : Nã pá, quer dizer é "com custos pro utilizador e pro não utilizador também".
Manel : Zé pá... tu drogas-te, os gajos ainda não puseram as portagens. Ainda não é a pagantes.
Zé : Manel ouve lá... O estado tem pago uma renda em troca de não haver portagens, e paga-a cus nossos empostos, dinheiro nosso pá.
Manel : Zé, essa conversa tá-me a fazer doer o trasero. Atão mas depois das portagens acaba-se essa coisa da renda.
Zé : nã Manel, depois o Estado passa a pagar uma renda ainda maior.
Manel : mas isso as portagens dão pro gasto não ?
Zé : Tretas Manel. Já ouvi dizer que as portagens nem pra metade da renda chegam e mesmo cagente na vá ter cas cámones, continuamos a pagar com empostos.
Manel : oh Zé mas nem cas portagens dos cámones no verão ?
Zé : népia
Manel : atão Zé ? E as cámones este fim de semana ? Em que é que ficamos ?
Zé : olha Manel... ficamos na merda do costume.

Incompetência... é contagiosa!

- Porque sempre pareceu que o governo não se importa com as constantes acusações de corrupção ?
Porque simplesmente é mais difícil de provar que alguém é corrupto do que incompetente. E a incompetência tem caminhado lado a lado com os nossos governantes nos últimos anos. E não me refiro apenas ao presente governo mas sim a todos os que lá passaram nestas últimas duas décadas. Porque este facto não tem a ver com partidos políticos, porque quem já lá esteve seria sempre incompetente independentemente da cor da camisola. O preocupante é que a incompetência alastra e nestes últimos anos atingiu também muitas famílias que simplesmente resolveram imitar os nossos tristes governantes, e também essas famílias se tornaram tristes.

"O crédito pessoal é uma das modalidades mais caras para quem pretende pagar as férias a prestações. Só em última instância convém recorrer ao crédito para este fim, sobretudo se o consumidor já tiver outros empréstimos (da casa, do carro), pois corre o risco de sobreendividar-se. Em agências de viagens como a Halcon e a Star, que não cobram juros, é possível conseguir condições de crédito mais vantajosas. É a revista de consumidores DINHEIRO & DIREITOS que o diz na edição n.º 58, de Junho, cuja temática principal é as férias. " @ deco proteste

"Crédito para férias: qual é o mais barato?Em tempos de crise, não há porque desprezar umas merecidas férias. Por isso, há que poupar ao longo do ano para gozar um merecido descanso, mas quando isso não é possível, a opção acaba por recair no crédito para férias, o que nem sempre é uma má escolha, tudo depende daquilo por que opta." @ OCRÉDITOPESSOAL

Pedir crédito para ir de férias ? Meus caros quem não tem dinheiro em mão para ir de férias, não vai. Isto é como meter a chave na ignição da incompetência.
Todo este marketing, que ainda por cima não se esconde em letrinhas pequeninas mas mesmo assim faz inúmeras vítimas só fez com que desaparecesse o velho conceito do "poupar para poder ter uma vida melhor", o que leva a maus gestores dos dinheiros familiares. Porque uma vida pode ser muito mais do que ter um tecto, comida à mesa, roupa no corpo e um transporte. Mas para isso é preciso poupar, e ao ter desaparecido o conceito de "poupar", desapareceu também em muitas famílias a competência que o nosso governo precisaria para não nos afundar a todos num mar de dívidas públicas. Porque quando se gasta sem ter, é porque não se foi competente o suficiente para se conseguir "poupar para ter", logo de onde surgirá a competência ainda mais exigente para gerir mais uma dívida contraída ? É como esperar o comboio das 20h quando já são 21h. E hoje em dia, já se usa crédito para tudo, desde férias a compras de natal, pouco mais falta inventarem. Talvez alguma mente mais aproveitadora, se lembre ainda de inventar o "crédito fumador" ou o "crédito bezano" para pagar essa verdadeira "renda" que é o tabaco e os fins de semana ao pessoal mais dado aos "copos", quando falta o dinheiro para tais vícios e hábitos. E deste modo, se vai acabando com o conceito de "poupança" das famílias portuguesas e deixando ainda mais terreno para o nosso governo se endividar também até ao pescoço, pois por todo o lado vão acabando os bons exemplos. E quando os portugueses começarem a ver que afinal é possível viver sem dívida e mesmo assim donos daquela felicidade de serem verdadeiros donos daquilo que possuem, quando finalmente conseguirem alcançar um pouco mais que a sua própria tristeza, talvez possam vislumbrar então a hipótese de levantar a voz contra os incompetentes que nos governam, e gritar bem alto "Sois uns incompetentes". Mas um grito capaz de quebrar "poleiros", enferrujar "tachos" até abrir buraco e por a descoberto os corruptos. 

Autor : Em Bom Estado